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Doenças na Infância

Retinoblastoma

E o tumor ocular mais comum na infância, altamente maligno, que se origina nas células da retina. Tende a se propagar para o sistema nervoso central (SNC) através do nervo óptico e, causa metástases hematogênicas. Representa 11% de todos os tumores pediátricos.
 
A faixa etária mais comum é entre 3-4 anos, não há predisposição para sexo ou raça e o diagnóstico de retinoblastoma em crianças maiores que 6 anos é raro. Pode ser hereditário (10 % dos casos), sendo o acometimento bilateral mais comum, ou esporádico.
 
O quadro clínico mais frequente é a leucocoria  (?reflexo branco?) decorrente da massa tumoral esbranquiçada ou do descolamento de retina causada pelo  tumor, com sua possível visualização através da pupila ou através do reflexo dos olhos nas fotos tiradas com flash.
 
Outros sintomas são:
?   estrabismo;
?   olho vermelho;
?   perda de visão;
?   heterocromia (um olho de cada cor);
?   glaucoma (doença que atinge o nervo óptico) secundário.
 
O diagnóstico é feito pelo exame oftalmológico, incluindo ultrassonografia ocular, e exames complementares de imagem como tomografia de crânio e órbita ou ressonância, para avaliação da extensão do tumor.
 
O tratamento do retinoblastoma visa preservar a vida, mantendo a melhor visão se possível. Pode ser feito com a enucleação (retirada cirúrgica do globo ocular), quimioterapia intra-arterial (no vaso que nutre o tu), quimio laser ou crioterapia (congelamento) ou placa radioativa. A escolha dependerá do tamanho, potêncial de visão, acometimento do SNC e metástase.
 
A sobrevida para pacientes com retinoblastoma tem melhorado muito nos últimos anos em função dos avanços com diagnósticos precoces e melhores opções terapêuticas.
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